26 de nov. de 2021

Vampiros do Velho Mundo chegou!



Vampiros do Velho Mundo

Meu conto "O eslavo" faz parte desse livro
ao lado de outros contos vampíricos!

Organização de Thais Rocha

Confira o livro físico e em eBook:


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Entre as paredes de pedra de castelos medievais e sob a luz colorida dos vitrais góticos, uma lenda surgiu… Vampiros: eternos, condenados e sedutores.

A partir do período vitoriano e suas infames penny dreadfuls, as histórias de vampiro circularam por toda a Europa, fazendo um enorme sucesso entre o público. Afinal, como não se render a uma história sombria, bem contada, com criaturas sobrenaturais encantadoras?

O flerte com a morte, com a possibilidade de perder todo seu sangue para as presas de um vampiro, até hoje atraem milhões de leitores pelo mundo todo. Tendo o Velho Mundo, entre os séculos XII e XIX como palco, e o imaginário tradicional dos vampiros (estacas, alho, cruzes, entre tanto outros elementos) em mente, este livro reúne 35 contos com histórias de diversos vampiros, em todos os cantos da Europa, todas escritas pelas mãos de habilidosos escritores nacionais.






18 de out. de 2021

Romances Medievais chegou!





Romances Medievais

Meu conto "Prímula" faz parte desse livro
ao lado de outros contos de amor!

Organização de Humberto Barino

Confira o livro físico e em eBook:



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Nada inspira mais os trovadores do que uma boa fogueira onde ao redor se possa contar histórias sobre castelos e dragões. Quem nunca sonhou com a princesa encantada presa em uma torre? Com a bruxa perigosa que vive numa caverna no meio do lago? Em ser o campeão nas corridas de bigas, no duelo de espadas ou nas justas?

Em uma época onde as mulheres ainda eram negociadas como mercadoria e ofertas de paz, surgiu a primeira fagulha de esperança: o casamento por amor. A princesa prometida que abandonou o reino; o grande cavaleiro que teve de matar um dragão para provar sua lealdade ao rei e coragem à princesa. Entre guerras e sangue derramado por disputas territoriais, crescia a rosa da paixão.

A inspiradora história de Tristão e Isolda, o amor místico entre Abelardo e Heloísa, e claro, o famoso triângulo que permeou a corte de Camelot, entre o Rei Arthur, Lancelote e Guinevere. São exemplos de histórias marcadas pela tragédia, por um código de ética exclusivo aos cavaleiros, mas também por um amor sem medidas e tamanhos, capaz de vencer qualquer bruxa ou dragão.


11 de out. de 2021

Maçãs da Imortalidade chegou!

 





Maçãs da Imortalidade
é o segundo livro da Coleção Divindades Femininas.

Meu conto "Nas asas da libélula" faz parte desse lindo livro
ao lado de grandes escritoras!

Organização de Bruny Guedes e Janaína Storfe

Confira o livro físico e em eBook:




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Todos nós conhecemos as histórias e grandes façanhas de Odin, o pai de todos, Thor, deus do trovão, e Loki, deus da trapaça. Mas o que sabemos sobre a grande Frigg, rainha de Asgard, de Freya, deusa do amor, de Iduna, deusa da eterna juventude e guardiã do pomar sagrado, de Thrud, a poderosa filha de Thor, ou de Hela, temida deusa dos mortos?

A mitologia nórdica, como tantas outras, possui deusas e mulheres fortes e destemidas, capazes de tudo para proteger seus entes e sua terra. Como a leal Sigyn, que permaneceu ao lado de seu marido Loki por anos e anos, protegendo-o do veneno da temível cobra deixada acima de sua cabeça para matá-lo.

Nessa obra, composta somente por escritoras, contaremos as histórias pouco conhecidas e inéditas dessas deusas destemidas e fortes.


5 de jul. de 2021

Privações

 




As privações a que estou sujeito, não são de hoje, nem de ontem, não vão durar por um período. Elas já fazem parte de mim e estou perfeitamente adaptado. Desde sempre eu soube que seriam permanentes, aceitei. Não é como ir ali se alimentar de paisagens, cheiros e sabores nunca sentidos. Sou privado de me lançar na larva incandescente do vulcão, tão macia, luminosa, envolvente. De deitar na neve intocável, puxando para o mais frio, para o mais fundo. Mergulhar nas ondas imensas, beber sua água, boiar nos metros de altura da sua crista. De me jogar da falésia sem me desfigurar. De ser deserto sem precisar de água nem sombra. Anseio por cachoeiras, montanhas, até pela lama da enxurrada com toda a sua podridão arrastada. São lugares que eu só poderia transpor se fizesse parte daquilo. Eu teria que ser pedra, pronto para ser transformado pela água, pelo fogo, pelo vento, sem dúvidas nem medos, apenas pedra.

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1 de jul. de 2021

Leia Ancoradouro


    
    Acordo no meio da noite com a sensação que estou sendo observada, e estou. Mesmo de longe o olhar brilhante atrai o meu. Algo nele é mistério e convite, como se soubesse que nada temo. Resolvo segui-lo.

    A rua está totalmente deserta, falta hora e meia para amanhecer. Protejo-me, está frio. Acompanho de longe, a passos silenciosos. Ele caminha sem pressa e aproveito para sentir a noite. Nunca deixo de me encantar com a paisagem da madrugada, as sombras inesperadas dos casarios no asfalto deserto e os brilhos trêmulos nos rios que cortam a cidade, basta um pouco de lua e a mágica acontece.

    Sigo pelas pontes, deixando um pouco de distância entre nós. Passo pelo teatro entre as árvores centenárias e, embora vazio, escuto sons tenebrosos saindo das suas paredes, algum horror que assisti ali em alguma ocasião e não lembro qual. Muitos sons são horríveis para mim mas, à medida que eu caminho, agora em passos mais rápidos, mas ainda mudos, consigo ouvir ali perto o som que sempre acalma o meu coração.

    A solidão da noite é apenas um ardil, não me engano e mantenho-me alerta. Refúgios escuros e sujos misturam-se ao encanto, por vezes são o próprio encanto, radiantes ou tristes. O aroma metálico é sutil, mas continua espalhado pelo ar, intensificado pelo sereno que deixa tudo úmido. Todo este percurso é meu conhecido, não estou ao acaso e não perco o meu observador de vista.

    Ele caminha em direção ao meu lugar predileto e uma suave luz já surge no horizonte do mar alto. Quando chego, ele está parado no meio da praça, bem no círculo metálico* encravado no chão. No mesmo lugar onde, por uma eternidade, todos os dias, aguardo para sentir o momento que o sol desponta e invade todas as ruas antigas que partem daquele ponto. Todos os caminhos partem dali, todos os meus caminhos.

    Ao me aproximar para entrar com ele no círculo, vejo novamente o seu olhar, um quê de ferocidade e ternura. Sua pupila oscila entre atenção e repouso, nos protegendo. Já neste momento o seu olhar passou a ser, junto ao som do mar, o que acalma o meu coração.

    Do lugar onde estamos podemos ver os raios do sol preencher tudo em volta num grande raio de ação. Atrás de nós, numa linha reta, o raio percorre toda a longa avenida até chegar na ponte por onde passamos, caindo no rio como uma cascata de fogo. É um convite para caminhar neste calor. Eu bem que preciso, estou trêmula de frio e ele, impassível, olha o horizonte.

    Sentimos ruídos e na mesma hora saltamos dali. Não somos os únicos habitantes das ruas e da noite, outros seres vagam com menos sorte que nós. Antes mesmo que eu tome a decisão, ele salta com leveza para o telhado, o meu telhado, onde eu passo a maior parte das horas de sol fresco. Parado majestosamente lá no alto, com a linda vista da cidade atrás e o mar à frente, ele me olha chegar lentamente, com um ar de quem tudo sabia e eu nem desconfiava. Aceito de bom grado o atrevimento.

    Sento ao seu lado e juntos ficamos hora e meia olhando o mar. Esse mar que tantas vezes pensei que fosse engolir toda a borda da cidade, tamanho o ímpeto de pegar de volta o seu território teimosamente habitado. Mas não, os diques conseguem conter essa fome e, sob a vigilância implacável das esculturas de pedra, o mar se explode ali mesmo em gotículas e espuma.

    Sacudimos os nossos pelos para secar a garoa e a umidade do sal. O cheiro forte da maresia e de peixe deixa todos os nossos sentidos aguçados, mostramos as nossas presas pontudas e fortes. Sentimos algo se mover por perto, o cheiro metálico. Saltamos com nossas patas silenciosas pelos telhados do porto, era o nosso café da manhã. O afeto está selado, o nosso marco.


FIM


*O Marco Zero fica no bairro do Recife Antigo, próximo ao Porto do Recife, e nos remete às origens da capital pernambucana. No centro da praça do Marco Zero há uma placa de metal no chão que assinala o local de partida da cidade com suas coordenadas geográficas, o ponto de onde partem todas as distâncias rodoviárias locais. Esta placa com as coordenadas está no centro de uma grande obra de arte, a Rosa dos Ventos, o grande desenho no chão indica os pontos cardeais e faz referência aos astros do nosso sistema solar, numa mistura poética de geometria e astrologia.


Minha pequena fábula de ficção urbana que se passa na cidade do meu coração. Uma homenagem ao lugar do mundo que me recebeu ainda criança e me acolhe até hoje.




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25 de jun. de 2021

Meus contos na Amazon




Contos meus na Amazon em e-Book:


Um conto sombrio que envolve mistério e lendas.

"O seu desaparecimento estava cercado de mistérios e lendas.
Um suspense emocionante e revelador."


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Um tenso e psicológico conto de ficção nordestina.

"Tinha plena certeza de que não foi um sonho, embora esta fosse a sensação e o seu desejo. Acordou na cama sem saber como foi parar nela e com uma fraca luminosidade entrando pela janela. Fez o mesmo ritual de acordar, molhar os cabelos com a água da bacia, pentear com as mãos, ver a sua palidez no espelho e olhar pela janela a mesma paisagem de nuvens caídas. Tentou lembrar mais detalhes da sua chegada, porém, assim como a voz da mulher no vento, suas lembranças misturavam-se e já não sabia o que era real."


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Uma fábula de ficção urbana nordestina.

"Refúgios escuros e sujos misturam-se ao encanto, por vezes são o próprio encanto, radiantes ou tristes."


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Um conto de fantasia sobre o embate entre anjos e demônios.

"Novamente a ameaça espreita e, desta vez, eu preciso destruí-la. Há quantos mil anos que tento ter olhos que não enxergam? E agora, neste momento, consigo sentir a luz, sem nem precisar de olhos."


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Um conto de fantasia gótica.

"Faltava uma hora para o amanhecer. Embora ele sentisse a hora do dia, não fazia ideia do tempo. Dias, meses, anos, séculos. Não se sentia um velho, contudo, estava carcomido, como se tivesse apodrecido. Não, o infeliz não sabia que vivia apenas uma noite da sua nova vida."


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17 de jun. de 2021

Meus contos em antologias


Contos meus em antologias da Cartola Editora 
em livro impresso ou digital:

Lascívia
contos "Oferenda" e "Impropriedades"

Organizada por Jana Storfe

(disponível na Livraria da Cartola e na Amazon)

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Pétalas de Cerejeira
conto "Candeia"

Organizada por Bruny GuedesJana Storfe

(disponível na Livraria da Cartola e na Amazon)

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Alma Artificial
conto "Lamento"

Organizada por Alec Silva

(disponível na Livraria da Cartola e na Amazon)

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Maçãs da Imortalidade
conto "Nas asas da libélula"

Organizada por Bruny Guedes e Jana Storfe

(disponível na Livraria da Cartola e na Amazon)

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Romances Medievais
conto "Prímula"
Organizado por Humberto Barino

(disponível na Livraria da Cartola e na Amazon)

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Vampiros do Velho Mundo
conto "O eslavo"

Organizado por Thais Rocha

(disponível na Livraria da Cartola e na Amazon)


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10 de jun. de 2021

Vampiros do Velho Mundo - último dia


Vampiros do Velho Mundo


Chega ao fim o financiamento de mais uma antologia que participo.


O meu conto "O eslavo" está muito bem acompanhado
ao lado de outros contos de vários escritores nacionais
sobre este personagem tão amado e odiado.
Os clássicos vampiros, eternos, condenados e sedutores.


Vampiros do Velho Mundo
é uma antologia lançada pela Cartola Editora,
organizada por Thais Rocha

em financiamento pelo Catarse até hoje de meia noite.


Acompanhe:




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6 de jun. de 2021

Centurio - Grátis na Amazon

 


"Faltava uma hora para o amanhecer. 
Embora ele sentisse a hora do dia, não fazia 
ideia do tempo. 
Dias, meses, anos, séculos. 
Não se sentia um velho, contudo, estava 
carcomido, como se tivesse apodrecido. 
Não, o infeliz não sabia que vivia apenas 
a primeira noite da sua nova vida."



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27 de mai. de 2021

Meus contos na Amazon





Contos são curtos e intensos,
poucas palavras que contêm todo um mundo, 
imaginário ou não. Escrever um conto nos 
lança em desafios, por vezes satisfatórios 
outros nem tanto.

Uma frase de Dalton Trevisan 
resume esse sentimento: 

"Para escrever o menor dos contos, 
a vida inteira é curta. Nunca termina uma 
história, basta reler para começar." 

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Minhas publicações: linktr.ee/berennice

As capas de 
"O poço", "O cálice de tiquira" e "Ancoradouro"
são do artista THE-LEMON-WATCH

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24 de mai. de 2021

O eslavo





Trechos do meu conto "O eslavo" 
que faz parte da antologia 
"Vampiros do Velho Mundo" 

e organizada por Thais Rocha

Visite o site do financiamento, 
conheça o projeto e os outros autores:



Apoie, compartilhe!
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19 de mai. de 2021

Valerie e sua semana de deslumbramentos - filme





Valerie a Semana das Maravilhas 
(Valerie a Týden Divu, 
Thecoslováquia, 1970)

Direção: Jaromil Jires

Roteiro: Jaromil Jires, Ester Krumbachová, 
Jirí Musil (adaptação da obra de Vítezslav Nezval)

Elenco: Jaroslava Schallerová, Helena Anýzová, 
Petr Kopriva, Jirí Prýmek, Jan Klusák, 
Libuse Komancová, Karel Engel, 
Alena Stojáková, Otto Hradecký

Duração: 73min


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Para quem curte literatura gótica
com os clássicos e sedutores vampiros,
visite o financiamento da antologia
Tem conto meu e de diversos 
autores nacionais.






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17 de mai. de 2021

Leituras vampirescas




Livros sobre esse universo de horror 
e sedução me acompanham anos sem fim, 
são leituras que me fazem companhia 
nos melhores e piores momentos, 
são amigos.


Aceitei o desafio de escrever 
sobre esse mundo e foi mesmo 
um confronto de referências e ideias.


Sobre histórias vampirescas 
comecei com dois contos:
 
"O eslavo” que faz parte da antologia
da Cartola Editora, organizada por Thais Rocha 
em financiamento pelo Catarse

e

 "Centurio" disponível em e-Book 
na amazon 


No topo da foto o livro 
"Vlad: A Última Confissão" de C.C. Humphreys 
um romance histórico sobre o conde 
Vlad Tepes, príncipe herdeiro da Romênia 
que inspirou o escritor Bram Stocker 
a criar o clássico "Drácula" 


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11 de mai. de 2021

Vampiros do Velho Mundo - O eslavo


("The Vampyre Lord Ruthven” by Dan Zollinger)

Há mais de 200 anos atrás, 
no lendário encontro na casa de Lord Byron, 
John William Polidori deu vida a 
"O Vampiro"um conto gótico que revolucionaria 
todo o gênero ao apresentar a figura do 
"demônio aristocrático"

Na arte: 
“The Vampyre Lord Ruthven” 
de Dan Zollinger
o personagem fictício que apareceu 
pela primeira vez em 1819 no conto de Polidori.

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Pra quem curte crônicas vampirescas, 
a Cartola Editora acaba de lançar 
antologia organizada por Thais Rocha 
com financiamento pelo Catarse.

O meu conto "O eslavo" 
está muito bem acompanhado ao lado de outros 
contos de autores apaixonados pelo clássico 
vampiro, este personagem tão amado e odiado. 
Os eternos e condenados sedutores.



Taça de vinho


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